29 novembro 2010
Definitivo (releitura)
Uma nova chance foi concedida
Estou alegre e estou contente
Profissionalmente, fui reconhecida.
Foi uma alegria poder ter sido chamada
Mas lamento por ter que partir.
Aqui recuperei minha alegria
Das dores sofridas por aí.
O repentino amanhã, chegou
A convivência diária, terminou
Restara-me, novamente
A saudade de quem ficou.
A ausência, do todo, faz parte
A tristeza, hoje, não fez alarde
Ainda assim, suspiro, saudosa
Sabedora que os encontrarei, mais tarde.
Eu vou, mas vou sorrindo
Afrontando o desafio, que vem vindo
Entre ordens, palavras e papéis
Polindo os ares, as idéias... evoluindo.
Peço apenas que nunca, jamais
Vocês, meus amigos especiais
Pensem que o que digo, é adeus
Tudo isso foi só pra dizer: até mais.
09 novembro 2010
Sobriedade
20 setembro 2010
10 setembro 2010
31 agosto 2010
Um dia de cada vez
25 agosto 2010
(a)certeza
17 agosto 2010
Um trecho de mim
10 agosto 2010
Tragédia anunciada
Guie-me, inerte, ao destino cálido
Sou musa errante, enredo de adultério
Tornando rubro, meu rosto sempre pálido.
São seus lábios doces, delicados
De murmúrios que ninguém entende
É o bolero que canta a vida de pecados
-Ó lástima vida de serpente!
A lua de tão sozinha lamenta
Outra arte que o amor inventa:
“Acalentos de um drama encenado”
Utopia é o amor como um norte
Pois já sei: em seqüência vem a morte
E a ninguém interessa mais um passado!
26 julho 2010
08 julho 2010
01 julho 2010
Desconfiança (ou certeza?)
Ou, acredito demais.
O que me resta, é só lembrança
é esperança... e nada mais!
Sinto muito, acordei!
O "pra sempre", não existe.
Somos apenas o elenco
Desse enredo já tão triste.
O amor ainda é forte
Mas a distancia o faz ausente.
Sozinha eu tanto choro...
Solidão é o meu presente.
Foi você quem tanto amei.
Por você eu procurava...
Hoje sou só sofrimento
Por essa dor que não me larga!
Ledo engano dessa vida
Quem acredita em amor eterno.
O amor é uma loteria
Que quem ganha, vai pro inferno!
12 junho 2010
Para nunca parar de sonhar...
"Não quero alguém que morra de amor por mim… Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando. Só quero que meu sentimento seja valorizado. Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre… Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém… e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto. Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho… Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento… e não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesma. Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe… Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz. Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros… Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento. Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão… Que o amor existe, que vale a pena se doar... Que esse alguém saiba que quando eu deixar de sonhar, de acreditar.. Deixo de ser feliz..."
Que as datas comemorativas como esta, nos façam refletir a simplicidade do que é um sentimento recíproco, verdadeiro e sincero. Que nunca deixemos de amar... seja como for, seja quem for.
01 junho 2010
Explosão
O seu nome que me grita...
Quando nada mais importa
É quando tudo mais irrita!
A companhia que nunca tenho
A iminencia de sempre tê-la
Um que fala quando venho
Outro diz querer-me inteira.
Na verdade, nada quero
O tudo pra mim não basta!
Quando é pouco, não presta: nego!
Quando é muito, é pouco: afasta!
Sou amor, carente, infinito...
Querendo doar-te, inteiro, enfim.
Querendo ser forte, somente minto
Escondendo o amor, por você, em mim.
25 maio 2010
Volúpia
É amor guardado de outrora
Se quer, quer... inconsequente
Se não quer (dane-se!)... mando embora!
23 maio 2010
Guardado
Que não é meu.
Que toma o meu eu
Que sara qualquer dor.
De tudo se fala
e mesmo quando se cala
o coração traduz
e sara a pele ferida.
São dores lamentadas
São sorrisos da vida
Encontros desmarcados
A dor de uma despedida.
Mas de tudo, acalento
Não lamento...
Sou feliz por no mundo existir
Um amor que não é meu.
Pois sempre amor
existirá em mim.
Pois sempre, amor
fará meu coração sorrir!
18 abril 2010
O pretérito de um futuro
A cada passo que andava
Não acreditava, não conseguia
Enxergar o que abandonava.
Um sonho na minha mão
Esvaiu!
Um peito com um coração
Sumiu!
Aquela saudável solidão
Fugiu!
O amor, o sorriso, a emoção
Dormiu!
Meu perder, foi meu partir...
Me perdi na dor que senti...
Tentando esquecer o que vivi
Não soube para onde fugir...
Corri e não cheguei!
Parti e não ganhei!
Amei, amei, amei...
O que tenho agora?
10 abril 2010
Falando pela música...
Sente a dor que senti
Quem sabe o que é ver quem se quer partir
E não ter pra onde ir
Faz tanta falta o teu amor, te esperar...
(...)
Quem sabe o que é ter sem querer pra si
Não quer ver outro em mim"
(Quem sabe - Los Hermanos)
30 março 2010
O que devo aprender...
Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-las a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo, nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que a mente pode criar e recriar a vida, a nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor. Tempo de entusiasmo e coragem em que todo o desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso. Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa.
18 março 2010
Falando, pelos outros...
"O destino é fedido.
Tive certeza absoluta disso quando senti a marretada que foi toda aquela situação horrorosa. Sempre acreditei em destino, e desde o início, que você fosse o meu. E veja, que destino maldito! Foi uma peça - de mal gosto e meio torta - que a vida me pregou, e agora sei que o destino é só uma coisa que um romântico bobão inventou. É tudo charlatanice.
Mas no amor ainda acredito, porque esse eu duvido que seja assim corrompível." (pág. 93, O amor e flocos de neve)
06 março 2010
Reprise
Tantas vezes lembrada
Procurando ser esquecida.
A beleza de outrora
Apagada pela chuva
Que cai na lembranca
agora.
23 fevereiro 2010
Jogo da Vida
em dar um passo a frente
Veio o futuro cruel
Empurra-me para um passado
Que teimo em não enxergar
como meu próximo presente.
08 fevereiro 2010
Vida de Colombina
Contemplando tantas estrelas piscantes
Deixo meu pensamento solto, vagar
No sonho de um amor errante.
Minh'alma, teimosa, lamenta de dor.
Amo tanto e não sou correspondida!
Carrego no peito tão grande amor
Que levarei por toda minha vida!
Amo tanto um Arlequim...
Que me ascendeu violento desejo
A seu encontro, uma chama toma conta de mim
Que é saciado com um molhado beijo.
Seu corpo me anseia, desbocado
Desejando minha pele que queima, ardente
Ao seu toque, meu corpo só pensa em pecado
E nos entregamos a uma paixão indecente.
Amo, ainda, um Pierrô tristonho
Que passa seus dias comigo a sonhar
Seu amor, de tão puro, é o próprio sonho
Tão sereno e delicado como uma noite de luar.
Seu amor é o que há de mais ingênuo, profundo
Seu olhar, que minh’alma vê, deixa-me comovida
Porque não pode existir amor igual nesse mundo
Porque não pode existir amor igual em minha vida!
Padeço, sem saber se mereço tal castigo...
Tenho dois amores, em um único ser:
Arlequim, que me deseja, não está comigo
Pierrô, que sonha tanto, não sabe o que fazer.
São dois corações que tanto sofre com o medo
Um único humano, que perde-se em temor
Deixando de viver apaixonante enredo
Não imaginando o poder que tem esse amor!
Passo meu dias como Pierrô a viver
Passo meus dias Arlequim a desejar
Vivo de um sonho que sequer posso dizer
Desejo uma vida que só posso imaginar.
Não percebe que eu sou sua Colombina
Encontrando o que em sua vida tanto buscava
Desejando ser, pra sempre, sua dançarina
Aspirando por ser, eternamente, sua amada.
Sigo meus tristes dias a lamento
Meu sobrenome é tristeza e dor
Pobre Colombina que vive esse tormento
Que tem rejeitado todo o seu amor!
Penso que esse é o meu destino
Amar, amar e não ser correspondida.
Sigo a vida num triste toque de violino
Sigo a vida com a alma dolorida.
17 janeiro 2010
Devaneio
É lembrança, é lágrima escorrendo.
É saudade do não vivido.
É a dor do não correspondido.
É o passado que teima em voltar.
É a esperança do novo amor chegar.
Quando me perco, meu avesso é emoção.
São memórias, agora, restritas ao coração.
Daquela lembrança que palpita
Ou daquela outra preferida.
Mas de todas, quero apenas fugir
Apagar, esquecer, abolir.
Correr tão longe, correr agora
Não deixar meu coração que chora
Ser alcançado por essas lembranças.
Parando, apenas, quando da esperança
De outro amor receber ou dar.
Esse é meu jeito de amar.
16 janeiro 2010
Colheita
engasgo, entretanto.
Manifestação, em pranto
Do que fui, do que sou.
Já que não consigo, adianto:
colho o que planto.