09 dezembro 2007

O que resta?

O que resta senão meu - chato - eu em busca de uma vazia infinidade?
Sim, sou ambiciosa, todo o saber não me é suficiente. Não agora.
O tempo é feroz, passa. E não me satisfaço.
É essa sede incomensurável que não sano.
Não há palavras, não há gestos que traduzam. Aliás,
O silencio me faz companheiro. Ele, eu, comigo mesma, somos um.
Essa procura infinda... que me deixa temerosa quanto ao tempo.
Pareço-me, com isso, menos do que eu poderia ser. Mas sinto-me mais do que deveria ser.
Talvez satisfaça a vontade terceira. E de vez em quando, até minha auto-vontade, mas nem sempre. Quase nunca.
O que me resta, então? A comodidade da mesmisse acompanha-me, mas o novo, me devora.
São muitas vontades... São acomodações em maior numero.
Eu quero, o imediato. E reluto.
Esperando pelo resultado do amanhã.
Que não chegou.
Ainda.

05 dezembro 2007

Musicas que falam por mim....

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
(Paciencia - Lenine)


Definitivamente, há músicas, letras, momentos.
É, músicas falam. Por todos nós.