23 abril 2007

Dos nossos problemas

"O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso"
(Mario Quintana)

Ele tem razão. Mas ninguém entende isso.

14 abril 2007

O sol


5:00 AM

-Chuva? Cobertor quentinho? Ah, hoje é meu dia de nada fazer...
-Mas um dia a menos na academia será calorias a mais no meu corpo.
-Não, mas pelo costume, minhas mitocondrias darão energias suficientes para minhas células queimarem essas benditas.
-Isso não existe! Estou a um passo de tornar-se uma gorda sedentária. E desempregada. Lembrei-me da reunião de logo mais a tarde...
-Reunião esta que poderei ser substituída. Será simples.
-E eu não tem medo de ser substituída sempre, a ponto de ser insignificante?
-Não há possibilidade. Só eu consigo comunicar-me com os empresários alemães.
-Isso é o que eu penso. Lembra meu colega do curso de alemão? O Hashid? Pois é, o escritório está de olho nele, pois além de ele falar as mesmas línguas que eu, ele sabe árabe.
-Não creio que serei trocada por um homem bomba!
-Falta ao curso hoje pra ver!
-Está bem, convenceu-me a ir trabalhar, vou dormir só mais o tempinho da academia então.
-Tem certeza? Acho que estou esquecendo da Dona Odete...
-Quem?!?
-Sim, a senhora do cafezinho que foi dispensada da empresa por ter aumentado dois números na farda.
-Que absurdo!
-Contenção de despesas. Contrataram alguém que coubesse na farda de tamanho original.
-Ah, me dá só um alívio, vai. Está uma tempestade lá fora.
-Olha a janela... [foto]
-Ah, saco! Sol traidor! Tudo culpa dele! Já vou... já vou...

10 abril 2007

Infinitamente

O jogo de palavras é interessante, mas será que uma mente tem a capacidade de ser infinita? Sim, e se tem. Falo por mim, pelas absurdas e abstratas formas de pensamentos ilógicos e sureais. E ainda por constatar que alguém possa pensar ainda mais. Criatividade, neologismo, tese, opinião ou simplesmente cópia (com o devido crédito) por fim emitirei. E se minha mente, mente? Estará registrado na mesma importancia das ditas verdade. Inócuas. Ou não. Enfim, reinicio sim, de uma pausa de 2 anos, em média, mas de uma forma bem mais sutil e, acredito, bem menos regular que outrora, mas desejo voltar e volto. Ponto final.