31 março 2009

Amor em Pasárgada

Num dia brando de sol
No brilho branco de um farol
Na hora de o sol nascer
A esperança faz-se renascer
No dia de nuvens pálidas
Somos (novamente) almas cálidas.

Um novo dia passa a existir
De olhos brilhantes, um só sorrir
A paixão renova-se, floresce
Ratificando um amor, que permanece
Nas cores lúcidas de um arco-íris
Expondo a alma nua em uma íris
Num abraço provisoriamente vago
Por um momento: eternidade em afago...

A aquarela está em vida presente
Contradizendo a dor, logo ausente.
Onde antes habitava a tristeza
Invadiu-se de flutuante leveza
Consorte de singular afinidade
Já sou – imediata – saudade
Da minha querida e amada Fortaleza.

3 comentários:

Déa disse...

Então Fortaleza frutificou!
Bonito poema...
Um beijo

Ígor Andrade disse...

Bonito poema!

Pimentel Julio disse...

Gostei do que fala sobre os poetas..os românticos e pensadores também seguem uma linha de sentir as coisas...digo até mais, eles até viveram o que tem habilidades para colocar no papel.
Me visite...
Grande prazer,
Parabéns...
Julio Cesar Vaz Pimentel