10 agosto 2010

Tragédia anunciada

Talvez, um dia de mistério
Guie-me, inerte, ao destino cálido
Sou musa errante, enredo de adultério
Tornando rubro, meu rosto sempre pálido.

São seus lábios doces, delicados
De murmúrios que ninguém entende
É o bolero que canta a vida de pecados
-Ó lástima vida de serpente!

A lua de tão sozinha lamenta
Outra arte que o amor inventa:
“Acalentos de um drama encenado”

(10/08/10)

Utopia é o amor como um norte
Pois já sei: em seqüência vem a morte
E a ninguém interessa mais um passado!

2 comentários:

Ígor Andrade disse...

Alguns passados interessam, minha amiga.
Boas rimas!
Abraços!

Anônimo disse...

Será que nem mesmo um passado presente?

Abraços Imundos...