Saber amar...

É deixar alguém te amar.

Visão suspirante

Os sonhos vão além
Daquilo que me habita

Sendo necessário
Inundar-se (me) num todo
Até do sentimento alheio

Furtar de outrem
Um pouco para si
Deixar-se levar

Forjando um amor
Que não é real
Para si, mas
Faz sonhar

Do contato...

Contato necessário
Que adia a dor
Do inesperado vazio
Que sua ausência traz...
Sobrevivendo do vestígio
Do único pensamento:
“Que você esteja bem.”

(Para meu amigo especial!)

Um (fixo) ponto

O que me prende
E me faz
Ser o que nem fui
ou até ser
o que não quero
Achar o incomum
até correto
É no entanto
o mesmo
que me prende
a você.

Meu SEMPRE amado...

"Como pode ser gostar de alguém
E esse tal alguém não ser seu
Fico desejando nós gastando o mar
Pôr do sol, postal, mais ninguém..."

Meu amor.
Sempre. Do meu coração.

Retrocesso

Pois quando me vejo
Voltando ao agora pouco
Volta a teoria resolvida
E a pratica nem tanto
A pedra saiu de cima
E tive novamente acesso
Aquilo que ja era passado
E agora, so confesso:

Ca encontro-me.
Novamente perdida.

Perdendo...

"Se é hora de ir
Então vá!
Sim, é claro
Eu esperava te convencer
Mas é bom deixar a água correr
O que importa agora
As palavras
Que eu não pude dizer...

E se o vento hoje sopra"

A dor da alegria...

E alegria dói? Por vezes sim.
A alegria tem que ser harmônica com vc... com seus pensamentos. A tal da alegria deve ser conciliado com tudo aquilo que lhe cerca. Não existe uma alegria pela metade. Existe a ânsia da alegria. Aquela que lhe faz sorrir, mas que não é com a alma. É uma satisfação, mas não um prazer. É a vitória sem troféu... Aniversário sem docinho... É aquela que não é completa, intensa.

Alegria por alegria, preferiria que não tivesse. Mas que tudo mantesse seu devido curso.

(...)

Em um so pensamento...

O que faço quando penso
É aquilo que falo
Ainda mais quando me calo
Diante do que me é intenso

(...)

As coisas mais simples sempre sao as mais belas.

(...)

"Por onde andei enquanto vc me procurava..."

Decisoes...

Sabe quando vc chega em um determinado ponto que, ha de se escolher um caminho? Quando se enxerga futuros diferentes, mais ainda assim, bons?
Qual caminho seguir? O medo de me arriscar, domina meu coraçao... Mas o medo de perder alguma chance, domina ainda mais. Foram tantos. Algumas historias.
O certo eh que sinto-me na reta final com a escolha definitiva a ser feita.
Que Deus me guie e me traga a felicidade.

Amem.

Sem querer...

"Todo o tempo que tem um dia
Sol eu vejo e na noite dormiria
Se não fosse tal ansiedade
De viver a vida num só dia

Passa o tempo assim a correr
Segundos a crescer minutos a ceder
Se não fosse tal ansiedade
De tudo querer ao querer viver"

Ao comentarista.

http://www.fotolog.com/silvinha_/42450862

Menino do rio... (II)

"Pois quando eu te vejo eu desejo o teu desejo... Menino do Rio, calor que provoca arrepio..."

"(...) Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão (...)"

(Vinicius de Moraes)

às vezes sim... outras nem sempre. Mas atualmente.

S & A

Desafio

De mim.
De ser eu mesma.
De agradar.
De ser agradável.
De pernacer bonita.
De ser forte.
De ser competente.
De me dar.
De me doar.
De fazer a felicidade de alguém.
De ser feliz com alguém.
De permanecer intacta.
De querer tudo.
E de querer nada, também.
De ser meu próprio oposto.
De entender-me profundamente.
De ouvir.
De não falar.
Ou de falar, mas só no momento certo.
De ser paciente.
De ser gentil, educada e centrada.
De ser melhor, porque posso ser melhor.

Os desafios me movimentam. Agitam meu sangue.
Estou viva.

É um desafio ser eu.

Sonhos

Ouvindo uma música do Kid Abelha o qual tem por refrão o seguinte verso:

"Que lindo que é sonhar, sonhar não custa nada... sonhar e nada mais, de olhos bem abertos..."

Cheguei a conclusão que, tendo essa certeza, a realidade torna-se mais fácil.
Sonhamos, imaginamos e chegamos até a aspirar tal sonho, mas, se este for gratuito, for somente uma manifestação da mente, "sonhar e nada mais", o mundo real correrá mais leve, sem expectativas e sem a frustração daquela aspiração não alcançada. Deixemos o destino seguir seu ritmo, seu caminho...

(*Ainda tentando controlar a ansiedade do post anterior, mas já com relativo alcance...)

Dia seguinte

Certa vez, alguém falou-me o seguinte:

-O dia não foi bom? Durma. Acabe logo com ele. O dia seguinte sempre será melhor...

E dessa forma tenho seguido. Ou tentado.
Realmente, ás raras vezes que vou dormir antes da meia-noite, não tem outro motivo senão este, acabar logo com a possível chateação que me persegue.
Mas e quando o dia seguinte, teoricamente melhor não chega?
Quando a ansiedade desse melhor dia nos consome sem trégua?
Tento, como sem fim, desvencilhar-me dessa ambição para com o dia melhor.
Mas há circuntancias que não há controle, é mais forte... pulsa.
E esse é o problema. A ansiedade está me consumindo.
Mais uma vez.
Em sendo asim, boa noite.
(...)

Do meu cometarista (único)

"Meus dias são sempre iguais, mas você me deixa sempre diferente..." (Ígor Andrade)

Sim, ele tem razão.
Há pessoas e pessoas.
E há aquelas especiais, que num simples sonhar tornam o nosso dia tão gratificante como o último. Como queremos. Como sonhamos.

Gotas de melancolia

Tempo de chuva. A melancolia desce devagar do céu, deixando-me extremamente sensível. Cada gota molha, de forma desanimada, desacreditada, meu coração. Feixes de alegria, iluminam-o, mas o cinza e a instabilidade o tornam novamente dependente dessas gotas.
Gotas que sufocam, gotas que me fazem gritar... E derramar tais gotas pelo rosto, a tocar meu coraçao.
O tempo, no embalo do seu embaraço, da ofusques momentanea, impede a nitidez do meu pensamento, deixando-me sem chao. Sem base. Sem ar.
E nesse mesmo tempo, nesse mesmo outono sombrio que poda a imediata introduçao da luz alegria, e que me resigna a essa equidistante saudade...
No mais, resta-me esperar que o tempo melhore, que a melancolia passe, que a luz volte a me aquecer e, so assim, poder sossegar.

Mais uma música.

"Atirei outra pedra na sua janela
Uma que não fez o menor ruído
Não quebrou, não rachou, não deu em nada
E eu pensei, talvez você já tenha me esquecido

Eu só não consegui foi te acertar o coração
Por que eu já era o alvo
De tanto que eu tinha sofrido
Aí nem precisava mais de pedra
A minha raiva quase transpassa
A espessura do seu vidro

É mágoa, o que eu choro é água com sal
Se der um vento é maremoto
Se eu for embora, não sou mais eu
Água de torneira não volta
E eu vou embora
Adeus" (Ana Carolina)

Será? Não sei.
Contanto que seja algo.
De uma só vez.
E minha paz reine.
Novamente.

De lua? Yes, baby!

"O fim é sempre tão pequeno,
E em três letras, tão intenso.
Termina sem ter começado,
E começa quase sempre sem sentido;
Uns o querem; outros o têm, não querendo...
Quem o evitar, se tudo é efêmero?
Vida, amor, ódio, esperança, saudade...
Tudo passa.
Ter vivido o "intenso enquanto dure"...
Essa é a chama e toda a essencia
Ninguém recorda o amanhã
Pois ele ainda não é lembrança,
E lembrar é a única maneira de matar um fim."
(Epaminondas Alves Ferreira)

Em sendo efêmero, vou procrastinando o fim.
Sem chance, aceito-o, desconsolada.
Quando senão, o mundo conspira do contrário
E lembro e insiste intensamente. (re) Aparece.
Até que passe. Como tudo. Ou nada. E permaneça.
Sempre. No futuro até. O fim. (Nunca)

Mais uma vez...

É assim, só ilusão
A sina de quem ama
E se entrega à paixão
Destinos que se atraem
Pra desencontrar
Segredos que se escondem
Pra tudo acabar

Você desperdiçou o amor
Partiu e nunca mais ligou
Você me complicou, usou
Fugiu com a minha paz

(...)

E feliz 2008 pra mim.
Com objetivos. E (mais) objetiva.