04 fevereiro 2011

Porque sou

Hoje quero ser
O que outrora já fui
Amanhã já nem sei
Tampouco substitui.

Ontem já passou
Agora sou meu eu
Quem dera pudesse o tempo
Trazer o que já foi meu!

Um pouco de vida alheia
O tempo de nada fazer
O amor que se semeia
Vontade de a vida, viver!

Contudo, já sou assim
Num passado de quimera
Esperando por algum furuto
De saco cheio do que já era!

Um comentário:

Ígor Andrade disse...

Bonito poema!