17 agosto 2010

Um trecho de mim

(...) Mais dias se passam e o contato, diminui. Não sei se foi fugidio ou não sei se há uma intenção de fuga, sei que tudo ficou registrado em meu coração insaciado desta paixão de palavras e gestos. Talvez o medo de que tudo se acabe, com o tempo, com o vento. Talvez seremos os personagens do filme, sem algum final, cabendo a nós escrevê-lo à nosso gosto. Ou, por fim, tudo não passe meramente de um excesso transcrito daquilo que sempre sonhei em viver já que nessa vida, não podemos acrescentar dias, mas podemos acrescentar vida aos nossos dias. Agora, sei apenas que, concordando com a música, “alguma coisa a gente tem que amar, mas o que? Eu não sei mais...”.

2 comentários:

Anônimo disse...

Parece o dilema do fim, que a gente espera nunca ter fim...

Abraços Imundos.

Lualinda disse...

A vida tem que ser vida agora.

Beijos