31 janeiro 2008

Do meu cometarista (único)

"Meus dias são sempre iguais, mas você me deixa sempre diferente..." (Ígor Andrade)


Sim, ele tem razão.
Há pessoas e pessoas.
E há aquelas especiais, que num simples sonhar tornam o nosso dia tão gratificante como o último. Como queremos. Como sonhamos.

24 janeiro 2008

Gotas de melancolia

Tempo de chuva. A melancolia desce devagar do céu, deixando-me extremamente sensível. Cada gota molha, de forma desanimada, desacreditada, meu coração. Feixes de alegria, iluminam-o, mas o cinza e a instabilidade o tornam novamente dependente dessas gotas.
Gotas que sufocam, gotas que me fazem gritar... E derramar tais gotas pelo rosto, a tocar meu coraçao.
O tempo, no embalo do seu embaraço, da ofusques momentanea, impede a nitidez do meu pensamento, deixando-me sem chao. Sem base. Sem ar.
E nesse mesmo tempo, nesse mesmo outono sombrio que poda a imediata introduçao da luz alegria, e que me resigna a essa equidistante saudade...
No mais, resta-me esperar que o tempo melhore, que a melancolia passe, que a luz volte a me aquecer e, so assim, poder sossegar.

12 janeiro 2008

Mais uma música.

"Atirei outra pedra na sua janela
Uma que não fez o menor ruído
Não quebrou, não rachou, não deu em nada
E eu pensei, talvez você já tenha me esquecido

Eu só não consegui foi te acertar o coração
Por que eu já era o alvo
De tanto que eu tinha sofrido
Aí nem precisava mais de pedra
A minha raiva quase transpassa
A espessura do seu vidro

É mágoa, o que eu choro é água com sal
Se der um vento é maremoto
Se eu for embora, não sou mais eu
Água de torneira não volta
E eu vou embora
Adeus" (Ana Carolina)


Será? Não sei.
Contanto que seja algo.
De uma só vez.
E minha paz reine.
Novamente.

08 janeiro 2008

De lua? Yes, baby!

"O fim é sempre tão pequeno,
E em três letras, tão intenso.
Termina sem ter começado,
E começa quase sempre sem sentido;
Uns o querem; outros o têm, não querendo...
Quem o evitar, se tudo é efêmero?
Vida, amor, ódio, esperança, saudade...
Tudo passa.
Ter vivido o "intenso enquanto dure"...
Essa é a chama e toda a essencia
Ninguém recorda o amanhã
Pois ele ainda não é lembrança,
E lembrar é a única maneira de matar um fim."
(Epaminondas Alves Ferreira)




Em sendo efêmero, vou procrastinando o fim.
Sem chance, aceito-o, desconsolada.
Quando senão, o mundo conspira do contrário
E lembro e insiste intensamente. (re) Aparece.
Até que passe. Como tudo. Ou nada. E permaneça.
Sempre. No futuro até. O fim. (Nunca)

06 janeiro 2008

Mais uma vez...

É assim, só ilusão
A sina de quem ama
E se entrega à paixão
Destinos que se atraem
Pra desencontrar
Segredos que se escondem
Pra tudo acabar

Você desperdiçou o amor
Partiu e nunca mais ligou
Você me complicou, usou
Fugiu com a minha paz


(...)

E feliz 2008 pra mim.
Com objetivos. E (mais) objetiva.