O que resta senão meu - chato - eu em busca de uma vazia infinidade?
Sim, sou ambiciosa, todo o saber não me é suficiente. Não agora.
O tempo é feroz, passa. E não me satisfaço.
É essa sede incomensurável que não sano.
Não há palavras, não há gestos que traduzam. Aliás,
O silencio me faz companheiro. Ele, eu, comigo mesma, somos um.
Essa procura infinda... que me deixa temerosa quanto ao tempo.
Pareço-me, com isso, menos do que eu poderia ser. Mas sinto-me mais do que deveria ser.
Talvez satisfaça a vontade terceira. E de vez em quando, até minha auto-vontade, mas nem sempre. Quase nunca.
O que me resta, então? A comodidade da mesmisse acompanha-me, mas o novo, me devora.
São muitas vontades... São acomodações em maior numero.
Eu quero, o imediato. E reluto.
Esperando pelo resultado do amanhã.
Que não chegou.
Ainda.
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