21 janeiro 2011

Foi-se para ser

Foi-se o tempo em que eu sentia as borboletas, em que eu enxergava romantismos e me dedicava a alguém. Foi-se o tempo em que realmente alguém mereceu meu amor, meu carinho, minha atenção. Foi-se esse tempo que eu queria tanto voltar, sentir, viver. Um tempo em que minha vida tornava-se cor-de-rosa e o sorriso saia fácil. Falar com alguém então... me dava calafrios. Não, minha vida não está cinza. Há alegria (muita alegria, diga-se!). Hoje me curto, curto minha vida e meus pequenos afazeres. Hoje sinto-me livre de pré ou pós-conceitos, pois sei até onde fui e onde posso chegar. Sou eu e só. Não há papéis ou encenações. Não preciso agradar a ninguém que não seja a mim mesma. A sensação de ter sua vida em suas mãos é uma sensação gostosa, ainda que seja cansativa. Contudo, o cansaço é um prazer... Posso sonhar com um conto de fadas, com meu príncipe encantado que nunca aparece ou com a minha eterna liberdade. Posso sonhar com tudo e mais um pouco e ser, depois, o que eu desejar ser. Os traços do meu futuro são... MEUS! Não dependo de ninguém para fazer minha vida. O que posso é acrescentar pessoas, àquelas especiais, para meu convívio. Sinto prazer em ser amiga, em ajudar, em fazer bem. Minha busca jamais cessará e essa busca chama-se felicidade!