10 julho 2007

Resposta

Poderia, mas não estão. E quanto a achar, prefiro não achar nada, prefiro que me encontrem, prefiro ser encontrada diante de tantas incertezas do que sou, do que eu era e do que ainda serei. Vou me usando da maneira conveniente, da maneira que possivelmente não me torne 'uma', e sim, que me torne 'a'. Atitudes demonstram sim, muito mais que palavras. Atos e gestos são sinônimos de personalidade - meio que confusa, diga-se - enquanto que as palavras ditas querem expressar qualquer coisa que seja somente pela conveniência do momento e não pelo real sentir.

Tornou-se um ciclo a insistente vontade de atingir-me e esbravejar ao público aquilo que, assumidamente, não é verdade, o que deixa a previsibilidade tomar conta da situação. O previsível cansa. A rotina acomoda. A repetição esfria o coração.

A mudança é o que renova, é o que aquece e, reinterando, quando esta for percepitível, em muito ou pouco tempo, as diferenças diminuirão e entenderá, de vez, àquilo realmente necessario.

Para mim.

02 julho 2007

Roda-viva...

O tempo é algo relativo. É perceptível no ponto de vista de como vc quer ver. E mais relativo ainda no ponto do que vc quer que aconteça.

A minha concepção de tempo é extremamente fugaz. O que me acontece é instantaneo e ali, logo após, acabou. Foi-se. Não em mim, mas à minha volta. Nem queria que fosse assim, mas é. Queria sentir, esgotar-me nos sentimentos e pular para o próximo com a certeza que o passado havia exaurido-se.

Mas não dá. O tempo não deixa. Ele é volátil, é rápido e, caso não o acompanhe, vc poderá perder oportunidade de, no mínimo, amadurecer, uma vez que as oportunidades podem nos trazer alegrias, felicidades, amores, paixões, assim como, dor, sofrimento e saudade, que no final das contas, serve-se para nosso crescimento pessoal.

Meu esforço é de abstrair aquilo que me faz mal, deixando meu ser livre para sentir o novo, PERMITIR-ME.

O tempo muda. O tempo 'me' muda. E com isso, vou aprendendo a quebrar certos pensamentos antiquados, que me freiavam e não me deixava 'usar-me'.

Posso ser aquilo que quero ser, ser aquilo que me faz feliz, que me agrada ali no momento e no outro, já ser antagonica. Permito-me ousar, permito-me errar. Consequencias? Se tem, mas arrisco ou deixo de viver por estas e covardia, não é uma palavra usual no meu dicionáro.